Marta Moraes; undefined. 2020. Eugenia neosilvestris (Myrtaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019), com ocorrência no(s) estado(s) da BAHIA, no(s) município(s) de Entre Rios (Roque 2488), Palmeiras (Margutti 6), Prado (Dias 449); ESPÍRITO SANTO, no(s) município(s) de Conceição da Barra (Giaretta 1347), Jaguaré (Saporetti 47), Linhares (Siqueira 895), São Mateus (Giaretta 1055), São Roque do Canaã (Kollmann 7108); MINAS GERAIS, no(s) município(s) de Alto Caparaó (Hashimoto 17132); RIO DE JANEIRO, no(s) município(s) de Armação dos Búzios (Lobão 336), Cabo Frio (s.col), Guapimirim (Martinelli 10037), Iguaba Grande (Quintanilha 105), Mangaratiba (Paula 209), Rio de Janeiro (Lima 2198); SANTA CATARINA, no(s) município(s) de Florianópolis (Klein 5763); SÃO PAULO, no(s) município(s) de Jundiaí (Lombardi 6834), São Paulo (Affonso 528) e Ubatuba (Fiaschi 589). Segundo a Flora do Brasil 2020 a espécie não ocorre no(s) estado(s) da Bahia.
Árvore de até 10 m de altura, endêmica do Brasil, ocorrendo nos domínios da Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila e Restinga (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019). Apresenta distribuição ampla com EOO= 581176 km², com registros de coleta em 19 municípios, está presente em Unidades de Conservação de proteção integral. Bem representada em herbários, com registos de coleta recentes (2016), Eugenia neosilvestris foi considerada neste momento como Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e tamanho populacional) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.
Descrita em: Napaea. Revista de botânica 11: 36. 1995 (Tropicos.org, 2019).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat | past,present | national | very high |
Vivem no entorno da Mata Atlântica aproximadamente 100 milhões de habitantes, os quais exercem enorme pressão sobre seus remanescentes, seja por seu espaço, seja pelos seus inúmeros recursos. Ainda que restem exíguos 7,3% de sua área original, apresenta uma das maiores biodiversidades do planeta (Simões e Lino, 2003). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.2 Commercial & industrial areas | habitat | past,present | national | very high |
A ameaça de extinção de algumas espécies ocorre porque existe pressão do extrativismo predatório sobre determinadas espécies de valor econômico e porque existe pressão sobre seus habitats, sejam, entre outros motivos, pela especulação imobiliária, seja pela centenária prática de transformar floresta em área agrícola (Simões e Lino, 2003). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3 Livestock farming & ranching | habitat | past,present | national | very high |
Em 2006, no Bioma Mata Atlântica se encontravam perto de 90 mil estabelecimentos (29% do total de estabelecimentos produtores de bovinos de corte do Brasil), cerca de 17 milhões de hectares de pastagens (16% do total de pastagens destinadas à pecuária de corte do país) (IBGE, 2009). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat | past,present | national | very high |
Dados publicados recentemente (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018) apontam para uma redução maior que 85% da área originalmente coberta com Mata Atlântica e ecossistemas associados no Brasil. De acordo com o relatório, cerca de 12,4% de vegetação original ainda resistem. Embora a taxa de desmatamento tenha diminuído nos últimos anos, ainda está em andamento, e a qualidade e extensão de áreas florestais encontram-se em declínio contínuo há pelo menos 30 anos (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.2 Wood & pulp plantations | habitat | past,present | national | very high |
As florestas plantadas de eucalipto estão distribuídas estrategicamente, em sua maioria, nos estados de Minas Gerais, com maior área plantada, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul (Baesso et al., 2010). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 1.3 Tourism & recreation areas | habitat | past,present | regional | high |
O turismo é uma das principais atividades econômicas desenvolvidas nos municípios de Búzios e Cabo Frio (Ribeiro e Oliveira, 2009; Barbosa, 2003). Guapimirim tem despertado a atenção de admiradores da natureza tornando a área um atrativo turístico, além da especulação imobiliária que vem se desenvolvendo degradando a área nativa (Guimarães, com. pess.). O Parque Nacional da Serra dos Órgão é um dos principais roteiros turísticos da região, porém nem sempre o turismo é realizado de maneira respeitosa à natureza (Castro, 2008)." | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 11.5 Other impacts | past,present | local | high | |
Eventos de extremos climáticos e ocorrência de tornados, furacões e ciclones têm se tornado frequentes em Santa Catarina e atingido as diferentes regiões (Pezza e Simmonds, 2005, Herrmann, 2014 ). Os recorrentes eventos climáticos que atingem Santa Catarina têm causado alterações da estrutura e dinâmica populacional das espécies (Santos et al., 2015). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada na APA de Conceição da Barra (US) (Giaretta 1347), Estação Ecológica Estadual de Paraíso (PI) (Martinelli 10037), Parque Estadual da Serra do Mar (PI) (Fiaschi 589), Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi (PI) (Lombardi 6834). |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). A espécie será beneficiada por ações de conservação que estão sendo implantadas no PAN Rio, mesmo não sendo endêmica e não contemplada diretamente por ações de conservação. | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5 Law & policy | needed |
A espécie ocorre em um território que será contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção : Território SP - 20 (SP) e Território Espírito Santo- 33 (ES). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |